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The Daily Habit

Diário de produtividade pessoal

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Investir em Obrigações e Bilhetes do Tesouro

Moedas Euro

No artigo o investimento em obrigações como uma alternativa aos depósitos a prazo foram referidos os principais mecanismos de investimento na divida pública portuguesa, tendo em conta os juros extremamente baixos dos depósitos a prazo. Ainda dentro da divida pública foram explicados como funcionam os certificados de aforro e os certificados do tesouro poupança crescimento habitualmente disponíveis nos CTT. Neste artigo irei escrever sobre as obrigações e bilhetes do tesouro.

Lembro que estes artigos financeiros são escritos do ponto de vista de um leigo na matéria, e que está a tentar compreender como os mercados e o mundo das finanças funcionam, para conseguir aplicar melhor as suas poupanças. Portanto, tudo o que menciono aqui, é obtido através da consulta a outras referências e também da minha opinião.

A principal diferença entre as obrigações e bilhetes do tesouro reside na sua maturidade, ou seja, a duração da aplicação. Enquanto os bilhetes do tesouro têm maturidades de curto prazo até 1 ano, as obrigações do tesouro podem ter uma maturidade de 1 a 50 anos.

Outra das diferenças, e devido à distinção de prazos inerentes entre estes dois tipos de investimento, prende-se com o risco. Em termos gerais, quanto maior é o tempo de permanência com um produto, maior é o risco com uma remuneração mais alta para acomodar esse mesmo risco. Assim, é de esperar que as bilhetes do tesouro tenham taxas de rentabilidade mais baixas que as obrigações. Se bem que, tratando-se de divida pública, o risco é relativo, encontrando-se associado à possibilidade de incumprimento do estado.

Tendo em conta que a possibilidade do estado entrar em incumprimento tem sido relativamente baixa, o mesmo é refletido nos rendimentos das obrigações e bilhetes do tesouro, com taxas de juros baixas. Após consulta ao site da DECO e visita à CGD verifiquei que muitas das obrigações lançadas apresentam rendimentos por volta dos 1%. Quanto aos bilhetes do tesouro, e através de consulta ao site Dinheiro VIvo, os rendimentos são bastante inferiores encontrando-se inclusive em terreno negativo

Depois desta consulta aos mecanismos de investimento na divida pública portuguesa conclui que os certificados e obrigações têm geralmente rendimentos mais elevados que os depósitos a prazo. Quanto aos títulos do tesouro, e para investimento pessoal, não me pareceu ser uma boa aplicação neste momento.

As 48 Leis do Poder de Robert Greene, Resumo do Livro - As minhas notas, Parte 3 de 5

As 48 leis do poder de Robet Greene

ATUALIZADO a 09/03/2020: Para uma informação mais completa do trabalho de Robert Greene, consulte o novo blogue 48-leis-do-poder-blogs.sapo.pt, com o resumo alargado do livro.

Esta é a parte 3 das minhas notas do livro As 48 Leis do Poder de Robert Greene, onde irei transcrever os pontos que considero mais relevantes das leis 21 a 30. De referir que em grande parte das leis pode aplicar-se o inverso, e dependendo do contexto.

Este livro contém algumas instruções pouco convencionais, e pode ser suscetível aos mais sensíveis. No entanto revela a verdade nua e crua de como se move o mundo do poder e dos que ambicionam lá chegar.

As 48 Leis do Poder - Parte 1 - Leis 1 a 10
As 48 Leis do Poder - Parte 2 - Leis 11 a 20
As 48 Leis do Poder - Parte 3 - Leis 21 a 30
As 48 Leis do Poder - Parte 4 - Leis 31 a 40
As 48 Leis do Poder - Parte 5 - Leis 41 a 48

#21 – Aparente ser otário para enganar os otários

Ninguém gosta de se sentir mais idiota do que o outro. O truque, portanto, é fazer com que as suas vítimas se sintam espertas – e não só espertas, mas mais espertas do que você. Uma vez convencidas de tal, jamais desconfiarão que possa ter segundas intenções.

O inverso: No início da sua ascensão, é claro, não pode fingir que é idiota; é bom deixar que os seus chefes saibam, subtilmente, que é mais esperto do que os seus concorrentes, À medida que for subindo, entretanto, tente brilhar menos. Existe, no entanto, uma situação em que vale a pena fazer o contrário – quando pode encobrir uma deceção mostrando inteligência. Se Se aparentar ter autoridade e conhecimento, as pessoas acreditarão no que diz. Isto pode servi-lo para livrá-lo de uma enrascada.

#22 – Use a tática da rendição: Transforme a fraqueza em poder

Se você é o mais fraco, não lute só por uma questão de honra; é preferível a rendição. Com a rendição obtém tempo para a recuperação, tempo para atormentar e irritar o seu conquistador, tempo para esperar que este perca o seu poder. Não lhe dê a satisfação de lutar e de o derrotar – antecipe-se e renda-se. Ao oferecer a outra face, provoca raiva e desequilíbrio no adversário. Faça da rendição um instrumento de poder.

O inverso: O objetivo da rendição é salvar a sua pele para quando se puder afirmar novamente. Quando o poder o abandona, é melhor ignorar esta inversão da Lei. Esqueça o martírio: o pêndulo acaba por oscilar para o seu lado, novamente, e precisa de estar vivo para o ver.

#23 – Concentre as suas forças

Preserve as suas forças e energias ao concentrá-las no seu ponto mais forte. Ganha-se mais em descobrir uma mina rica e em explorá-la fundo, do que estar a saltar de uma mina rasa para outra – a intensidade derrota a extensibilidade, sempre. Ao procurar fontes de poder para se promover a si próprio, descubra a fonte-chave, a vaca gorda que o alimentará durante muito tempo.

O inverso: ao lutar com um exército superior, concentrar as suas forças pode torna-lo num alvo mais fácil – é melhor dispersar-se no cenário e frustrar o seu inimigo com a intangibilidade da sua presença. Nos casos em que pode precisar de proteção, portanto, é quase sempre melhor ligar-se a várias fontes de poder. A descentralização foi a fonte de poder de Leonardo da Vinci, mas génios assim são raros: quanto aos restantes de nós, é melhor tender para o lado da profundidade.

#24 – Represente o perfeito cortesão

O perfeito cortesão prospera num mundo onde tudo gira em torno no poder e da habilidade política. Este domina a arte da dissimulação; adula, cede aos superiores e assegura o seu poder sobre os outros da forma mais gentil e dissimulada. Aprenda e aplique as leis da corte e não haverá limites para a sua escalada na corte.

O inverso: a arte cortejar tem as suas subtilezas, e descuidar das armadilhas e possíveis erros pode arruinar os seus melhores truques. É um jogo muito delicado; tenha o máximo de cuidado para não deixar pistas, e não deixe que o seu senhor o desmascare.

25# - Recrie-se

Não aceite os papéis que a sociedade lhe impinge. Recrie-se forjando uma nova identidade, uma que chame a atenção e não canse a plateia. Seja senhor da sua própria imagem, não permita que o definam por si. Incorpore artifícios dramáticos aos gestos e ações públicas – o seu poder fortalecer-se-á e a sua personagem permanecerá maior do que na realidade é.

O inverso: Não pode haver inverso para esta lei tão importante: mau teatro é mau teatro. Até para parecer natural é preciso ter arte – noutras palavras, representar. É claro que não deve ser dramático demais – evite os gestos histriónicos. Mas tal. É simplesmente mau teatro, já que desrespeita as normas teatrais centenárias contra o exagero na representação. Em essência, o inverso, não existe para esta lei-

#26 – Mantenha as mãos limpas

Deve parecer um modelo de civilidade e eficiência: as suas mãos não se sujam com erros e atos desagradáveis. Mantenha uma aparência impecável, use os demais como bode expiatório para disfarçar a sua participação.

O inverso: a pata do gato e o bode expiatório devem ser usados com extrema cautela e delicadeza. Se tiver de usar estas técnicas numa ação de sérias consequências, cuidado: exagerar pode parecer prejudicial. É sempre mais sensato usar estes tolos em tarefas mas inocentes, onde um erro não causará danos graves. Se tem poder e está seguro dele, deve por vezes representar o penitente: com o olhar pesaroso, pede perdão aos mais fracos. Ocasionalmente também bom mostrar-se como o agente castigador, para inspirar medo e terror nos seus subordinados.

#27 – Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em algo para criar um séquito de devotos

As pessoas têm um desejo enorme de acreditar em qualquer coisa. Torne-se o foco desse desejo oferecendo-lhes uma causa, uma nova fé para seguir. Utilize palavras vazias de sentido, mas cheias de promessas; enfatize o entusiasmo em preferência da racionalidade e clareza e raciocínio. Dê aos seus novos discípulos rituais a serem cumpridos, peça-lhes que se sacrifiquem por si. Na ausência de uma religião organizada e de grandes causas, os eu novo sistema de crença dar-lhe-á um imensurável poder.

O inverso: umas as razões para criar um séquito é que, em geral, é mais fácil enganar um grupo do que um indivíduo, e adquire-se muito mais poder. Isso, entretanto, é mais perigosos: se num determinado momento o grupo perceber o que está a fazer, não se verá diante de uma ama iludida, mas de uma multidão irá que o desfará aos bocados tão avidamente quanto o seguiu antes. Por isso, talvez prefira lidar com as pessoas, individualmente. Isolando-as do seu ambiente normal, pode conseguir o mesmo efeito de quando as coloca num grupo – ficam mais suscetíveis a sugestões e intimidações.

#28 – Seja ousado

Quando se sente inseguro em relação ao que fazer, não tente. As suas dúvidas e hesitações contaminarão os seus atos. A timidez é perigosa: será melhor agir com coragem. Qualquer erro cometido com audácia é facilmente corrigido ainda com mais audácia. Todos admiram o corajoso; ninguém louva o tímido.

O inverso: a ousadia não deve ser uma estratégia por detrás e todas as suas ações. È um instrumento tático, para ser usado no momento certo. Planeie e pense com antecedência, e que o elemento final seja o movimento ousado que lhe dará o sucesso.

#29 – Planeie até ao fim

O desfecho é tudo: Planeie até ao fim, considerando todas as possíveis consequências, obstáculos e contratempos que anular o seu esforço e deixar que os outros fiquem com os louros. Planeando tudo até ao fim, não será apanhado de surpresa e saberá quando parar. Guie gentilmente a sorte e ajude a determinar o futuro pensando com antecedência.

O inverso: se você se prende a um plano com muita rigidez, não será capaz de lidar com as súbitas mudanças na sorte. Depois de analisar as possibilidades futuras e decidir qual é a sua meta, deve aumentar as alternativas e estar aberto a novos caminhos para chegar até lá. A maioria das pessoas, no entanto, perde menos com o excesso de planeamento e rigidez do que com a indefinição e a tendência para improvisar constantemente diante das circunstâncias. Portanto, não há motivo para ase cogitar no inverso desta lei, pois nada se ganha recusando-se a pensar no futuro e planear tudo até ao fim.

#30 – Faça as suas conquistas parecerem fáceis

As suas ações devem parecer naturais e executadas com facilidade. Toda a técnica e esforço necessário para a sua execução e também os engenhos utilizados, deverão estar dissimulados. Quando agir, faça-o sem esforço, como se fosse capaz de muito mais. Não caia na tentação de revela o trabalho que teve – tal só levantará questões. Não ensine a ninguém os seus truques ou eles serão usados contra si.

O inverso: o sigilo que envolve as suas ações deve aparentar despreocupação. O zelo em esconder o seu trabalho cria uma impressão desagradável, quase paranoica: leva o jogo muito a sério. Há momentos em que vale a pena revelar o esforço dos seus projetos. Desde que a revelação dos truques e técnicas seja cuidadosamente planeada e não resulte de uma necessidade incontrolável de fazer alarido é o máximo da esperteza. Dá à plateia a ilusão de ser superior e de participar, mesmo que grande parte do que faz não o veja.

Investir em Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro

Calculadora financeira

No artigo o investimento em obrigações como uma alternativa aos depósitos a prazo foram referidos os principais mecanismos de investimento na divida pública portuguesa, tendo em conta os juros extremamente baixos dos depósitos a prazo. Neste artigo irei descrever mais especificamente alguns dos mecanismos de investimento existentes indicando as respetivas taxas de juros e os prazos de aplicação. Os instrumentos financeiros abordados são os certificados de aforro e os certificados do tesouro poupança crescimento.

Os certificados de aforro talvez sejam o tipo de investimento em divida público mais conhecido. É habitualmente subscrito nos CTT, mas também pode ser subscrito nos Espaços Cidadão ou Online no AforroNet. O prazo é de 10 anos a contar da data de subscrição e a taxa juro é determinada mensalmente através da taxa Euribor a três meses acrescentando 1% (E3 + 1%). Existe um prémio de permanência de 0,5% na taxa de juro do 2.º ano ao 5.º ano e 1% do 6.º ano ao 10.º ano sendo os juros capitalizados. Poderá fazer uma simulação no site da DECO.

Os certificados do tesouro poupança crescimento (CTPC) também são outro mecanismo de investimento em divida pública. São subscritos nos mesmos canais que os certificados de aforro mencionados anteriormente. O prazo é de 7 anos a contar da data de subscrição e a taxa de juro é crescente iniciando no 1.º ano com 0,75% e finalizando no 5.º ano com 2,25% correspondendo a uma taxa média de 1,38%. A permanência também é premiada com um acréscimo proporcional à taxa de crescimento do PIB. Os juros não são capitalizados e são pagos anualmente.

Com as taxas de juro historicamente baixas dos depósitos a prazo os investidores deverão procurar investimentos alternativos. Os certificados de aforro e os certificados do tesouro poupança crescimento são dois tipos de produtos como alguma simplicidade e segurança e que oferecem de taxas de juro que as depósitos a prazo bancários.  

Como Estruturar um Artigo de 300 Palavras

Escrever notas

Uma das dificuldades iniciais na escrita de artigos é a organização do texto. Infelizmente nem sempre é possível encontrar na Internet instruções simples na língua portuguesa para um texto de 300 palavras. Com o objetivo de demonstrar como se pode estruturar um artigo deste tamanho, irei de seguida descrever o processo inspirado na parte escrita do exame internacional de inglês TOEFL que adaptei ao português. A estrutura de um artigo de 300 palavras, que é relativamente pequeno, desenvolve-se em introdução, corpo e conclusão.

Na introdução é introduzido o tema e ideia principal do artigo. Inicia-se com uma frase que possa despertar curiosidade ou chamar a atenção. De seguida é introduzida a opinião do autor sobre o assunto a desenvolver. Por último poderão ser referidas as razões de suporte à opinião do autor, podendo esta parte ser opcional e as razões serem mencionadas nos parágrafos seguintes.

No corpo são introduzidos os pontos principais de apoio ao artigo podendo existir dois ou três parágrafos. Em primeiro lugar introduz-se o ponto principal a desenvolver-se no restante parágrafo. Em segundo lugar exemplifica-se uma situação que descreva a opinião do autor podendo ser utilizado um caso hipotético. Por último, e em terceiro lugar, desenvolve-se o exemplo explicando o efeito ou consequência e como suporta o ponto de vista.

Na conclusão é feito um resumo dos principais pontos abordados no artigo de uma forma sucinta. Descreve-se novamente o tópico abordado e a opinião do autor, e de seguida poderão ser novamente reintroduzidos os pontos principais de apoio ao texto.

Organizar um artigo nem sempre é fácil, principalmente para quem está a iniciar-se na escrita. Felizmente existem vários recursos disponíveis para ajudar neste processo de estruturação, nomeadamente as indicações da parte escrita do exame de inglês TOEFL que aqui adaptei ao Português pela simplicidade da sua estrutura. E se reparou, acabei de utilizar esta estrutura neste artigo.

Não Importa o Que se Faz, mas Sim Como se Faz

Pessoal de escritório

Nas últimas semanas estive a ler alguns blogues de gestão de carreiras, e li algo que me intrigou. Infelizmente não estou recordado da fonte exata, mas o blogue dizia algo do género: não importa o que se faz, mas sim como se faz. Esta frase fez-me refletir sobre a minha carreira e como tenho conduzido as minha ações a nível profissional.

Por um lado tenho a felicidade de trabalhar numa área que gosto. Tenho uma boa produtividade no trabalho e de forma geral as minhas responsabilidades têm vindo a aumentar. Estou envolvido em projetos de grande dimensão trabalhando com uma equipa multidisciplinar.

Por outro lado esta capacidade produtiva dá origem a que cada vez mais os meus superiores me atribuíam novos trabalhos. Embora consiga ter um maior rendimento e produzir mais, na prática não estou a ser reconhecido profissionalmente e permaneço estagnado a nível de progressão na carreira.

Isto leva-se a crer que trabalhar mais não é a receita para puder avançar na carreira, tendo de me preocupar sobre como poderei fazer melhor as coisas. Portanto não é o que se faz, mas sim como se faz.

A estratégia terá de mudar para acomodar esta nova filosofia. Em primeiro lugar terei de criar mais tempo para ocupar-me com o “como se faz”, e em segundo lugar terei de reduzir as horas do dia dedicadas no “que se faz”.

Para encontrar tempo e dedicar-me às atividades que realmente podem ajudar-me a progredir na carreira terei de gerir escrupulosamente o meu tempo, tentando reduzir as horas dispensadas em trabalhos que não acrescentem qualquer valor ou possibilidade de promoção pessoal.

Isto irá envolver uma grande diplomacia com as minhas chefias, que será tema de futuros artigos. Terei também de ser proactivo e encontrar oportunidades de trabalho que possam servir para chamar à atenção de elementos decisores. E sobretudo terei de desenvolver e praticar uma capacidade politica de envolvimento com os outros.

Como Calcular a sua Riqueza Pessoal

Mealheiro de família

Sabe quanto vale a sua riqueza pessoal? Preocupamo-nos com muita coisa, mas surpreendentemente muitas pessoas nunca calcularam a sua riqueza pessoal, também conhecida como património líquido.

O que é o património líquido e porque é importante

O património líquido ou capital próprio é um conceito muitas vezes associado a empresas mas que também é utilizado por indivíduos para gerir as suas finanças pessoais, e que é muito útil para medir o seu progresso financeiro ao longo do tempo. Quando solicita um crédito a um banco ou outra entidade, o património liquido e a sua história de crédito são normalmente os elementos que servem de análise à aprovação ou não do mesmo. O patrimônio líquido pessoal dá a possibilidade a uma pessoa de saber como está a sua saúde financeira em qualquer momento. O patrimônio líquido é essencialmente a soma de todos os seus bens menos as suas dívidas, também de ativos e passivos. Entre os ativos encontra-se por exemplo o valor da sua casa, carro e o dinheiro que tem no banco e nos passivos os seus empréstimos da casa, carro, cartão de crédito, etc.

Como calcular o património liquido

O primeiro passo no cálculo do patrimônio líquido é reunir todas as informações necessárias. Muitos consultores de finanças pesssoais recomendam manter uma pasta com as informações sobre todos os seus ativos e passivos financeiros a ser atualizada pelo menos uma vez por ano. Reunir e organizar toda a informação de início pode exigir alguma disponibilidade, mas torna-se mais fácil à medida que vai fazendo as atualizações além de ter acesso imediato sempre que seja necessário.

Coluna dos ativos (bens)

O segundo passo no cálculo do património líquido é calcular a coluna dos ativos que são tudo o aquilo que possui e que podem ser divididos em três categorias:

Propriedade física: Para a maioria das pessoas, a casa ou automóvel são os seus maiores bens pessoais. Este tipo de ativos também pode incluir colecionáveis como selos, coleção de moedas ou arte.

Dinheiro: O dinheiro é provavelmente o ativo pessoal mais óbvio, como o dinheiro que tem no banco em conta corrente ou depósitos a prazo que podem ser convertidos  ou que trás consigo na sua carteira. O dinheiro é também o ativo mais fácil de contabilizar, pois não requer estimativa para chegar a um valor.

Outro tipo de ativos: Ações, títulos, obrigações, plana poupança reforma, dívidas de terceiros etc. incluem-se neste tipo de ativos.

Coluna dos passivos (dívidas)

O terceiro passo no cálculo do património líquido é calcular a coluna dos passivos que é basicamente tudo aquilo que deve. Incluem-se aqui os empréstimos da casa e carro, crédito pessoal, cartões de crédito, impostos, etc.

Cálculo do património liquido

O quarto e último passo é o resultado da coluna dos ativos subtraindo a coluna dos passivosque nos.

Um patrimônio líquido positivo significa que está financeiramente saudável. Um patrimônio líquido negativo, por outro lado, mostra que tudo o que possui não é suficiente para saldar as suas dívidas, e que deve desenvolver uma estratégia para melhorar seu patrimônio líquido, obtendo ativos, reduzindo passivos ou ambos.

Espero que tenha gostado deste artigo sobre como calcular a sua riqueza pessoal, e que possa servir de ponto de partida para melhorar as suas finanças pessoais.

As 48 Leis do Poder de Robert Greene, Resumo do Livro - As minhas notas, Parte 2 de 5

As 48 Leis do Poder de Robert Greene

ATUALIZADO a 09/03/2020: Para uma informação mais completa do trabalho de Robert Greene, consulte o novo blogue 48-leis-do-poder-blogs.sapo.pt, com o resumo alargado do livro.

Esta é a parte 2 das minhas notas do livro As 48 Leis do Poder de Robert Greene, onde irei transcrever os pontos que considero mais relevantes das leis 11 a 20. De referir que em grande parte das leis pode aplicar-se o inverso, e dependendo do contexto.

Este livro contém algumas instruções pouco convencionais, e pode ser suscetível aos mais sensíveis. No entanto revela a verdade nua e crua de como se move o mundo do poder e dos que ambicionam lá chegar.

As 48 Leis do Poder - Parte 1 - Leis 1 a 10
As 48 Leis do Poder - Parte 2 - Leis 11 a 20
As 48 Leis do Poder - Parte 3 - Leis 21 a 30
As 48 Leis do Poder - Parte 4 - Leis 31 a 40
As 48 Leis do Poder - Parte 5 - Leis 41 a 48

#11 - Aprenda a manter as pessoas dependentes de si

Para manter a nossa independência devemos ser sempre necessários e queridos. Quanto mais dependerem de nós, mais liberdade teremos. Faça com que as pessoas dependam de si para serem felizes e prósperas, e não terá nada a temer. Não lhes ensine o bastante a ponto de não precisarem de si.

O inverso: é preferível colocar-se numa posição de dependência mútua, portanto, e seguir esta regra do que procurar o inverso. Não sofrerá a insuportável pressão de estar no topo, e o senhor acima de si é que será o escravo, pois é ele quem vai depender de si.

#12 - Use a honestidade e a generosidade seletivas para desarmar a sua vítima

Um gesto sincero e honesto encobrirá dezenas de outros desonestos. Até as pessoas mais desconfiadas baixam a guarda diante de gestos honestos e generosos. Uma vez que a sua honestidade seletiva as desarma, pode enganá-las e manipulá-las livremente. Um presente oportuno – um cavalo de Troia – servirá mesmo propósito.

O inverso: quando já tem um historial de dissimulações, não há honestidade, generosidade ou gentileza que consiga enganar as pessoas. Nestes casos, é melhor atuar como um patife. Nada da esfera do poder está escrito em pedra. A falsidade declarada Às vezes encobre as suas pegadas, e até o faz ser admirado pela honestidade da sua desonestidade.

#13 - Ao pedir ajuda, apele para o egoísmo das pessoas, jamais para a sua misericórdia ou gratidão

Se precisar de pedir ajuda a um aliado, não se preocupe em recordar-lhe a sua assistência e boas ações no passado. Ele encontrará uma forma de o ignorar. Em vez disso, revela algo na sua solicitação, ou na sua aliança, que o vá beneficiar, e exagere na ênfase. A reação será entusiasta se se aperceber que pode lucrar alguma coisa com isso.

O inverso: Há pessoas que consideram o apelo ao seu egoísmo como uma atitude feira e ignóbil. Estas, na verdade, preferem exercitar a caridade, a misericórdia e a justiça, que é a forma de se sentirem superiores aos outros quando lhes implora ajuda, enfatiza o poder e a sua posição. Os outros são suficiente fortes para não precisarem de nada de si, exceto a oportunidade de se sentirem superiores. Deve saber diferenciar as pessoas poderosas e descobrir quais são os seus motivos e necessidades básicas. Se transpiram ganância, não apele à sua caridade. Se parecerem nobres e caridosas, não apele à sua ganância.

#14 - Finja ser amigo, aja como espião

Conhecer o seu rival é importantíssimo. Use espiões para reunir informações preciosas que o colocarão um passo à frente. Melhor ainda: represente você mesmo o papel de espião. Em encontros sociais, aprenda a sondar. Faça perguntas indiretas para conseguir com que as pessoas revelem os seus pontos fracos e intenções. Todas as ocasiões são oportunidades para uma ardilosa espionagem.

O inverso: a informação é essencial para o poder, mas, assim como espiamos os outros, devemos nos preparar para também ser espiados. Uma das armas mais eficazes na luta pelas informações, portanto, é divulgar informações falsas.

#15 - Aniquile totalmente o inimigo

Todos os grandes líderes, desde Moisés, sabem que o inimigo perigoso deve ser esmagado totalmente. (Às vezes aprendem-no da maneira mais difícil). Se restar uma só brasa, por menor que seja, esta acabará por se transformar numa fogueira. Perde-se mais, fazendo concessões do que pela aniquilação total: o inimigo recuperar-se-á e vai querer vingança. Esmague-o, física e espiritualmente.

O inverso: raramente se deve ignorar esta lei, mas acontece que às vezes é preferível deixar que os seus inimigos se destruam, se isso for possível, do que fazê-los sofrer nas suas mãos.

#16 - Use a ausência para aumentar o respeito e a honra.

Circulação em excesso faz com que os preços desçam. Se já se estabeleceu num grupo, ao optar por se afastar temporariamente torna-se uma figura mais comentada, mais admirada até. Deve saber quando se afastar. Crie valor com a escassez.

O inverso: esta lei só se aplica depois de ter alcançado um certo nível de poder. Quando começar a atuar no palco do mundo, crie uma imagem que possa ser reconhecida, reproduzida  e visto por toda a parte. Enquanto não alcançar este status, a ausência é perigosa – em vez de atiçar as chamas, irá extingui-las.

#17 - Mantenha os outros num estado latente de terror: Cultive uma atmosfera de imprevisibilidade

Os homens são criaturas de hábitos com uma necessidade insaciável de encontrar familiaridade nos atos alheios. A sua previsibilidade dá-lhes um sentido de controlo. Vire a mesa: seja deliberadamente imprevisível. O comportamento que parece incoerente ou absurdo irá mantê-los desorientados e ficarão exaustos ao tentarem explicar os seus movimentos. Levada ao extremo, esta estratégia pode intimidar e aterrorizar.

O inverso: às vezes a imprevisibilidade funciona a seu favor: criando um padrão com o qual as pessoas se sintam à vontade, deixa-as anestesiadas. Segundo, permite que em raras ocasiões faça algo totalmente contrário ao padrão, perturbando de tal forma o adversário que este desfaz a artimanha. Aviso: a imprevisibilidade às vezes é um tiro que sai pela culatra, especialmente se estiver numa posição inferior. Há ocasiões em que é melhor deixar as pessoas ao seu redor sentirem-se à vontade e tranquilas.

#18 - Não construa fortalezas para se proteger – o isolamento é perigoso

O mundo é perigoso e os inimigos estão por toda a parte – todos nós precisamos de nos proteger. Uma fortaleza parece mais segura. Mas o isolamento expõe-nos a mais perigos do que aquilo que nos protege – ficamos isolados de preciosas informações, transformando-nos num alvo fácil e evidente. Será melhor circular entre as pessoas, descobrir aliados, misturar-nos. A multidão serve de escuda contra os nossos inimigos.

O inverso: como um recurso temporário, portanto, o isolamento ajuda-o a ver melhor as coisas. Mas se precisar de tempo para pensar, escolha o isolamento como o seu último recurso, e apenas em pequenas doses. Tome atenção para deixar o caminho aberto de volta à sociedade.

# 19 - Saiba com quem lida – não ofenda a pessoa errada

No mundo existem muitos tipos de pessoas diferentes e não s e pode esperar que todos reajam da mesma forma ás nossas estratégias. Se enganar ou manipular certas pessoas estas irão passar o resto das suas vidas à procura de vingança. São lobos em pele de cordeiro. Cuidado ao escolher as suas vítimas e adversários – jamais ofenda ou engane a pessoas errada.

O inverso: que benefício pode haver em não conhecer os outros? Aprenda a diferenciar leões de cordeiros, ou arque com as consequências. Obedeça totalmente a esta lei, ela não tem inverso.

#20 - Não se comprometa com ninguém

Tolo é quem e apressa a tomar um partido. Não se comprometa com partidos ou causas, só consigo mesmo. Mantendo-se independente, domina os demais - se conseguir que as restantes pessoas fiquem umas contra as outras, todos os irão seguir.

O inverso: O jogo proposto aqui, é delicado e difícil. Se colocar muitos partidos em disputa, estes acabarão por perceber a manobra e conspirarão contra si. Se deixar um número cada vez maior de pretendentes à espera, não vai despertar o desejo mas, sim,a desconfiança. As pessoas vão começar a perder o interesse. Vai acabar por pensar que vale mais a pena comprometer-se com uma das partes - nem que seja só pelas aparência, para provar que é capaz de ser solidário. Mesmo neste caso, entretanto, a chave será manter a sua independência interior, - não permitir que se envolva emocionalmente. Os amigos que fez, enquanto estava ser cortejado, irão oferecer-lhe um lugar para ir depois de abandonar o navio.

Reuniões: O Inimigo Número um da Produtividade:

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As reuniões são uma realidade com que muitos têm de viver, mas será que andar ocupado neste tipo de eventos torna-nos mais produtivos? O tempo dispensado em reuniões depende do tipo de atividade de cada um, mas é importante saber otimizar o número de reuniões e o tempo dedicado às mesmas.

Segundo um estudo da Bain & Company um funcionário de uma empresa perde até 10 horas semanais em burocracia e tarefas pouco produtivas em que se incluem as reuniões.

Existem algumas técnicas que podem ser utilizadas para enfrentar o inimigo número um da produtividade, que são as reuniões.

Uma das técnicas é mesmo saber dizer não. Ainda esta semana tinha uma reunião agendada que envolvia uma grande deslocação de um dia inteiro. Em certas alturas até é positivo sair do escritório para ficar a conhecer e discutir outras realidades, mas neste momento tenho um compromisso para finalizar um trabalho de grande importância.

Por mais que me custe ter cancelado esta reunião, principalmente por estarem mais colegas envolvidos e ter informado em cima da hora, não tive outra opção se queria manter os objetivos da semana. No sentido de minimizar o cancelamento da reunião tive de ser assertivo e explicar o trabalho que tinha em mãos de forma a tentarem compreender.

Outra das técnicas para lidar com as reuniões é verificar se é mesmo essencial realizar uma reunião. Muitas vezes as pessoas pensam em fazer reuniões só para discutir determinados assuntos sem objetivos em concreto.

Nestes casos um telefonema ou uma pequena conversa pode ser o suficiente para clarificar o que se pretende da reunião. Muitas vezes neste tipo de conversas encontram-se soluções ou esclarece-se determinado assunto que pode evitar uma perda de tempo desnecessária.

É claro que algumas reuniões são mesmo necessárias, mas é importante saber distinguir quais as que são realmente indispensáveis das restantes que podem ser interessantes, mas dispensáveis. Ao saber dizer não e clarificar a necessidade de uma reunião estamos mais perto de conseguir gerir o nosso limitado tempo.

Networking: Uma Ferramenta Essencial para Profissionais mais Experientes

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Quando se pensa em encontrar emprego ou progredir na carreira existem vários mecanismos que nos podem apoiar nos nossos objetivos profissionais.

O mais conhecido de todos é o curriculum vitae que pode ajudar um recém-licenciado a encontrar o seu primeiro emprego ou mesmo um profissional com poucos anos de experiência a encontrar uma nova posição.

Contudo, para profissionais com uma maior experiência no mercado, o curriculum vitae não é suficiente, sendo o networking uma das ferramenta mais importante nestas situações.

Mas afinal o que é o networking? E como nos pode ajudar nas nossas carreiras? O networking é uma palavra de origem inglesa que de acordo com o Cambridge Dictionary significa o processo de conhecer e falar com várias pessoas com o objetivo de obter informação que o pode ajudar, especialmente no mundo do trabalho.

Trata-se de um termo muito utilizado na informática significando o processo de conectar dois ou mais computadores para que possam partilhar informação.

Em sentido lado isto quer dizer que as pessoas quando trabalham em conjunto partilham de uma inteligência coletiva que é muito maior do que se trabalhassem individualmente. Talvez este seja um dos fenómenos que explica porque desde os primórdios as pessoas vivem em comunidade.

É também interessante notar que o progresso científico e tecnológico nas últimas décadas tem acompanhado a deslocação das pessoas para as cidades. Este tema da concentração das pessoas em cidades tem sido alvo de debate em discussão pública, havendo inclusive um programa de ação nacional de combate à desertificação (PANCD).

Independentemente se o mundo é melhor ou não com as pessoas a viver na cidade ou no campo, o que daria uma boa discussão sociológica, de uma forma geral um profissional tem uma maior vantagem se viver numa cidade maior porque tem a possibilidade de contactar com um maior número de pessoas e consequentemente ter acesso a mais oportunidades.

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