No final de cada mês revejo os meus objetivos. Normalmente aproveito o fim de semana que é mais calmo para esta tarefa. Num outro artigo escrevi sobre como se define objetivos. Aqui vou mostrar como faço a revisão mensal, parte integrante neste processo.
Escolhi o carácter mensal para a revisão de objetivos porque penso que é o período que se adapta melhor a mim, e de forma a não perder contacto com as minhas metas. Existem outras pessoas que fazem esta revisão trimestralmente ou mesmo anualmente, tudo depende de cada caso.
Pretende-se com esta revisão modificar, eliminar ou acrescentar novos objetivos, através da experiência passada e da alteração inevitável das circunstâncias. Atualmente tenho os objetivos divididos por três áreas: finanças, carreira e pessoal. Estás áreas poderão ser diferentes consoante a altura da minha vida.
Finanças
A área das finanças é a que atualmente me foco mais. Estou nos meus 40’s, e para recuperar o atraso perdido com a falta de investimento no passado, resolvi à cerca de um ano dedicar-me ativamente na aprendizagem e negociação de ativos nos mercados financeiros. Num próximo artigo ainda a publicar esta semana, vou desenvolver os motivos por detrás da minha escolha dos mercados financeiros como principal mecanismo de investimento, a minha experiência ao longo do último ano e os desafios nesta tipo de rentabilização do dinheiro.
Carreira
Na área da carreira estão incluídos todos os projetos e atividades do meu trabalho e da minha atividade a tempo parcial de consultoria em engenharia. Tenho a felicidade de trabalhar num emprego que gosto, mas a minha remuneração é uma “piada de mal gosto“ para as responsabilidades assumidas, como infelizmente é o caso da maioria dos portugueses. A atividade de consultoria pretende de certa forma complementar os rendimentos profissionais.
Pessoal
A área pessoal é tudo o que não está diretamente relacionado com a carreira ou finanças, inclusive este blogue, que faço como hobby para escrever sobre a minha paixão sobre produtividade pessoal e os seus desafios. Alem do tempo dedicado à família, nas próximas semanas tenho o objetivo de fazer uma receita vegan por semana. Geralmente tenho refeições equilibradas, mas este tipo de cozinha em particular faz-me sentir bem e com energia, pelo que gostaria de ter mais refeições livres de produtos animais.
Aproveitar a viagem
A revisão de objetivos mensais não é mais do que uma reflexão sobre o mês que passou e a redefinição de objetivos para o mês seguinte. O importante é manter o processo simples e adaptável, caminhando serenamente na medida do possível em direção aos nossos sonhos e metas. No final o que conta é a viagem, sendo que os objetivos estão cá para nos motivarem neste percurso que é a vida.
The Daily Habit é um blogue de produtividade pessoal dedicado à produtividade e gestão do tempo, finanças pessoais e sucesso. Também são publicados resumos dos melhores livros nestas temáticas.
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Como o antigo filósofo chinês Lao-Tzé dizia “Uma longa viagem começa com um único passo”. Assim como a grande muralha da china, uma das maravilhas do mundo, levou séculos a ser construída, não será de esperar que o nosso aperfeiçoamento pessoal seja conseguido do dia para a noite.
Pelo contrário, o sucesso pessoal é construído através das ações e hábitos diários, e da dedicação que levará em última análise aos nossos objetivos ou propósito de vida, seja o que isso signifique para cada um.
A desmaterialização é um conceito com início há vários anos, e cada vez mais empresas e particulares estão a digitalizar a sua informação, passando do papel para o digital. As velhas fotocopiadoras e impressoras já quase não existem, e a informação está praticamente toda na nuvem à distância de um clique.
Este processo de desmaterialização trás inúmeras vantagens se for organizado, caso contrário, poderá ter o resultado oposto do pretendido, em que é difícil localizar a informação, ou pior ainda, perder a informação.
Neste artigo quero partilhar como utilizo a digitalização para organizar fotos, livros e despesas correntes, deixando alguma dicas.
Fotos
Já há mais de uma década que tenho as minhas fotografias organizadas na nuvem e num disco rígido. Este último por questões de segurança e de backup. Deixo a dica: cada álbum tem uma pasta com a designação tipo “2019 03 Viagem a Londres”. Neste exemplo as fotos do álbum são da viagem a Londres no mês de março em 2019. Ter em atenção para a ordenação das pastas por ordem alfabética para facilitar uma melhor visualização e classificação por datas. Isto permite que em qualquer sistema operativo os álbuns estejam organizadas por ano e mês.
Livros
Sempre li muitos livros, e por isso criei ao longo dos anos uma verdadeira biblioteca em casa. Para libertar espaço, no ano passado resolvi doar uma grande parte dos mesmos, ajudando ao mesmo tempo outras pessoas a terem acesso à leitura. Atualmente utilizo o Tablet para a grande parte das minhas leituras, sendo que a maioria são livros de não ficção. Os livros de não ficção prefiro ainda ler em formato papel. Deixo a dica: organizar digitalmente os livros em pastas por temas, divididos entre a ler e lidos (por exemplo, pasta “finanças pessoais a ler” e pasta “finanças pessoais lido”).
Despesas correntes
A correspondência regular como as faturas da luz, água, eletricidade, cabo, etc. foi alvo da minha atenção recentemente, porque à semelhança dos livros estava a ocupar espaço em arquivos nas estantes. Deixo a dica: criar um email familiar em exclusivo para este tipo de correspondência, em que cada membro da família possa aceder às despesas da casa sempre que necessite. Este email funcionará assim à semelhança da caixa de correio, só que na versão digital.
Espero que estas três dicas de como desmaterializar alguns aspetos do seu quotidiano possam ser úteis, sendo que poderá alargar este processo a outras áreas caminhando para o 100% digital que irá ser o futuro.
O famoso psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Jung dividiu a personalidade do ser humano em dois tipos: o extrovertido e o introvertido.
De uma forma geral, o extrovertido é aquela pessoa que gosta naturalmente de relacionar-se com outros, e energiza-se através do contacto e interação humanas.
O introvertido é geralmente a pessoa que prefere estar em solitude energizando-se com os seus pensamentos e as suas ideias.
Ninguém é totalmente extrovertido ou introvertido, sendo que a maioria das pessoas possui características de ambas as personalidades. No entanto, a personalidade de cada um tende a inclinar-se para um dos lados.
No meu caso, sou definitivamente mais introvertido, por gosto de desenvolver novas ideias, e não aprecio a presença de multidões que me tirem do foco. Não quero dizer com isto que não goste ou evite totalmente em estar com outras pessoas, até porque as relações interpessoais são fundamentais para um equilíbrio emocional.
Existem determinadas profissões ou trabalhos que são mais aptos para um extrovertido do que para um introvertido e vice-versa, mas com alguma criatividade podemos adaptar a nossa personalidade a qualquer tipo de trabalho.
Ao reconhecermos o nosso tipo de personalidade temos uma grande ajuda para tomar decisões, de forma a ocuparmos uma significativa parte do tempo fazendo o que nos motiva e dá energia.
Há uns anos atrás, quando estudava no secundário, umas das disciplinas que menosprezava era a filosofia. Tive inclusive de ter explicações para conseguir passar com nota positiva. Não entendia no que a filosofia poderia ser útil, e achava uma autêntica perda de tempo.
Recentemente tive contacto com o estoicismo, uma filosofia que ficou em grande medida conhecida pelos diários de Marco Aurélio (r. 121–180) da antiga Grécia Romana, e que contribuiu para melhorar a minha opinião acerca da utilidade desta sabedoria antiga.
O que mais me fascina no estoicismo é a sua componente prática, ajudando os seus praticantes a ultrapassar emoções negativas e a encontrar soluções para os problemas do dia-a-dia. Pode-se afirmar que esta filosofia é construída através da ação evitando-se debates de opinião que não chegam a lado nenhum.
O estoicismo pretende recordar aos seus proponentes como o mundo é imprevisível cheio de incertezas e de como a vida é curta. Pretende também tornar-nos mais estáveis, fortes e no controlo de nós próprios. Esta filosofia diz que a principal fonte da nossa insatisfação reside na dependência impulsiva dos nossos sentidos em vez da lógica.
Destaco de seguida três práticas que os estoicos utilizam.
Lembrar que tudo é efémero
Na filosofia estoica devemos nos recordar de como somos pequenos, de que o mundo é apenas um infinitésimo de um universo desconhecido, e de como estamos aqui numa breve passagem. O que interessa enquanto estamos por cá é ser a melhor pessoa possível e fazer o que achamos correto.
Não sofrer sobre o que não se controla
Um dos aspetos mais importantes desta filosofia é distinguir o que podemos mudar do que não podemos mudar. Exercer qualquer tipo de influência sobre o que não controlamos, será meramente uma perda de tempo, e terá um efeito de frustração e instabilidade emocional.
Escrever um diário
Escrever regularmente sobre nós próprios, as outras pessoas e como vemos o mundo é uma prática do estoicismo. Inclui-se aqui a reflecção sobre o dia que passou, preparar o dia que se segue, meditar nas lições apreendidas, e outras pontos sobre o que se queira escrever. Marco Aurélio era um praticante desta filosofia, e hoje podemos ler o diário com a publicação das suas meditações.
Esta semana vi um filme incrível na televisão sobre a história da escritora norte americana Lee Israel (1939-2014), intitulado Can You Ever Forgive Me? - Memórias de Uma Falsificadora Literária. Para ultrapassar as dificuldades económicas na altura, Israel ficou conhecida por ter falsificado mais de 400 cartas de autores famosos como Dorothy Parker, Noël Coward ou Ernest Hemingway, vendendo depois as cartas a livrarias especializadas em troca de dinheiro.
Israel até teve algum sucesso inicial, escrevendo biografias, e com um livro na lista dos mais vendidos no jornal New York Times, mas este sucesso durou pouco tempo, seguindo depois uma espiral descendente.
O que me impressionou mais no filme foi o facto de Israel ser uma escritora com um mau temperamento, o que incomodava os seus pares, e sobretudo a sua editora. Numa das cenas do filme, e depois de muitos telefonemas sem resposta, Israel encontra-se com a sua editora, implorando-lhe por trabalho. Esta ultima é extremamente franca e responde que a carreira de Israel está acabada, pois não consegue controlar as suas ações, além de se ter tornado alcoólica.
O ponto a que quero chegar com este artigo é que a construção de relações positivas na progressão de carreira ou de um negócio contam. Salvo raras exceções de certos génios, mais vale a pena pecar por excesso do que por defeito na simpatia quanto comunicamos com os outros.
Devemos tentar ser sempre atenciosos e agradar o próximo, pois nunca se sabe quando surge uma oportunidade. Se quiser uma ajuda nesta área, leia Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas de Dale Carnegie, um dos livros mais populares de sempre no desenvolvimento pessoal.
Esta semana completei 100 artigos no blogue The Daily Habit ao longo de mais de um ano a escrever sobre produtividade pessoal. Neste artigo quero comemorar este marco assinalando os 10 posts mais lidos, e de acordo com as estatísticas do Google Analytics.
Os artigos mais populares estão agrupados em desenvolvimento pessoal, finanças pessoais, gestão do tempo e produtividade, saúde e bem-estar. De destacar que entre os artigos mais lidos estão vários resumos de livros.
Um dos principais obstáculos de escritores e bloggers é encontrar tempo para escrever consistentemente. São várias as técnicas referidas por diversos autores sobre como manter o hábito da escrita. Neste artigo irei descrever o denominador comum a todos estes autores relativo às técnicas mais utilizadas.
Em primeiro lugar é preciso aparecer e escrever. Existe a necessidade de criar uma rotina diária, e de preferência, à mesma hora todos os dias. Por exemplo, existem autores que preferem escrever de manhã, e outros à noite. No meu caso, prefiro escrever logo de manhã com a cabeça fresca.
Em segundo lugar, e depois do texto escrito, é preciso fazer a edição. Esta rotina inclui a correção de erros e gramática, seleção de palavras, a escolha da imagem que acompanha o texto, e muito importante, a escolha certa do título e eventuais subtítulos. Existem autores que o preferem fazer a edição logo a seguir ao processo da escrita, outros noutra altura. Pessoalmente faço a edição dos artigos ao final da tarde, de modo a ter algum distanciamento sobre o que escrevi durante a manhã.
Em terceiro lugar é essencial estabelecer o número mínimo de palavras a escrever e o tempo máximo dedicado (blocos de tempo). Trata-se de um objetivo de escrita. Aqui, é preciso encontrar um balanço entre a qualidade da escrita com o tempo disponível. Particularmente tenho o objetivo de escrever artigos com o mínimo de 200 palavras até uma hora no máximo. Esta hora inclui o processo de escrita e edição.
Estas são as três principais características dos autores de sucesso: aparecer e escrever, editar e estipular objetivos.
Os ingredientes de sucesso para uma melhor gestão do tempo são a formação e a prática. Seja para aprendizagem inicial ou adquirir novos conhecimentos, os cursos em gestão do tempo poderão ajudá-lo a desenvolver novas técnicas e métodos para aumentar a sua produtividade.
De seguida indico várias entidades que dão formação nesta área um pouco por todo o país. A maioria são cursos presenciais mas também existem alguns cursos online. Por favor confirme as datas de formação com cada entidade.
Hoje sinto-me especialmente fatigado, tendo acordado inclusive com dor de cabeça. Aproveitei para ir à farmácia logo de manhã, ainda em jejum, para medir o colesterol, já que tenho tendência para ficar com valores acima do que é considerado normal.
Depois da habitual picada no dedo para retirar sangue, e de aguardar uns breves minutos, tive um resultado de 217.
O Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva avalia o valor de colesterol normal igual ou inferior a 190 mg/dl. Para valores entre 190 e 220 mg/dl, já se está acima do recomendado, sendo importante praticar um estilo de vida saudável e verificar outros fatores de risco de doenças associadas com um médico. Se for acima de 220 mg/dl, o instituto aconselha a consultar um médico de família, pois podem ter de ser tomadas medidas adicionais, inclusive recorrer à medicação.
Quanto ao estilo de vida saudável, penso que como equilibradamente e faço atividade física regular. Tomo inclusive um suplemento natural de arroz vermelho que é conhecido por controlar os níveis de colesterol no sangue. De acordo com o site Ativo Saúde, o arroz vermelho ajuda ainda a reduzir o apetite e a emagrecer.
Penso que a minha tendência para valores elevados de colesterol tem uma componente genética, no entanto também existem indícios de que o stress prolongado pode estar relacionado com o colesterol elevado. Talvez esteja na altura de reduzir as principais fontes de ansiedade e voltar a repetir o teste dentro de dois meses, uma vez que quanto à genética não há nada a fazer.