Não sou o blogger com mais experiência do mundo, nem lá perto, quando comparado às “estrelas” da blogosfera, mas quando iniciei este processo de escrita, gostaria de ter obtido resposta às perguntas seguintes de uma forma objectiva e simples.
Usar domínio próprio ou não? Se o objetivo do blogue é obter um rendimento extra, usar domínio próprio, caso contrário é uma despesa desnecessária.
Alojamento próprio ou não? Se não tiver conhecimentos técnicos usar um serviço como o Sapo Blogs ou Blogger pela simplicidade. Se tiver conhecimentos técnicos e tiver o objetivo de rentabilizar o seu blogue, pode usar uma plataforma de gestão de conteúdos com alojamento próprio como o Wordpress.org.
Periodicidade dos artigos? Mínimo dois artigos por semana para criar consistência e desenvolver as competências enquanto blogger.
Como promover o blogue? Criou um blogue porque quer leitores, senão escrevia para si próprio numa folha do word. No mínimo deve criar ligações internas para outros artigos do seu blogue, e ligações externas de outros blogues e sites relacionados com os seus artigos para promover a indexação dos motores de busca.
Preciso de pesquisar palavras-chave ou termos antes de publicar um artigo? Mais uma vez, se o objetivo for ganhar dinheiro com o blogue, esta é uma atividade fundamental. Neste caso não vale a pena escrever artigos para o qual não exista procura. Se o objetivo for apenas escrever, pode descontrair um pouco, não descurando no entanto a otimização para os motores de busca.
Usar as redes sociais ou não? Se quer elevar o seu blogue para o próximo nível e tiver o objetivo de rentabilizar o mesmo, tem de aprender a tirar partido das redes sociais, cada uma com as características especiais. Neste caso mais vale a pena dominar uma ou duas redes sociais, do que estar em todas e ter uma presença fraca.
Criar ou não um calendário de publicações? Se quer levar a sério o blogging este é o último e mais importante passo de um blogger. Li algures no Quora uma das melhoras respostas para a criação de um calendário de publicações, que infelizmente não consegui encontrar para fazer a ligação. No entanto, dizia qualquer coisa como pesquisar as palavras-chave e termos mais procurados no seu nicho, e preparar um calendário com dois artigos por semana para um ano. Ao final deste tempo, e se tudo correr bem, será de esperar que o seu blogue tenha um bom posicionamento nos motores de busca.
Seja para preparar a reforma, ter um pé de meia em caso de urgência ou obter um rendimento extra, devemos cuidar das nossas finanças pessoais para um futuro mais confortável.
O dinheiro não é tudo, mas ajuda em muita coisa na vida, principalmente numa sociedade capitalista como a nossa. O objetivo de uma pessoa “normal” não passará pela ganância, mas sim em proporcionar qualidade de vida ao próprio e família, e ajudar o próximo se possível.
Pilares das finanças pessoais
Os três pilares das finanças pessoais são ganhar, poupar e investir. Ganhar como empregado, trabalhador por conta própria ou dono de um negócio. Poupar uma percentagem do que se ganha, seja 5, 10 ou 20%. Investir as poupanças em instrumentos de rentabilização do dinheiro de acordo com a personalidade e apetência ao risco de cada um.
Este último ponto do investimento é bastante vasto, mas em termos gerais, e mantendo as coisas simples, existem dois tipos de veículos financeiros que têm passado o teste do tempo: o imobiliário e os mercados financeiros.
Dois tipos de investimento
Tanto o imobiliário como os mercados financeiros têm aplicações com vários níveis de risco.
Imobiliário
Por exemplo, comprar uma casa para habitação própria é uma escolha inteligente e de baixo risco desde que o valor da prestação bancária represente uma pouca parte do rendimento mensal. Por outro lado, um investimento na construção de uma nova casa para venda a terceiros na expectativa de um retorno financeiro, e dependendo da localização, pode ser arriscado.
Mercados financeiros
No caso dos mercados financeiros, investir a longo prazo (vários anos) num fundo indexado ao índice norte americano s&p 500, como Warren Buffet recomenda, tem um retorno anual médio histórico perto dos 10%, pelo que o risco é moderado. Noutro caso, em que um investidor opta por comprar ações de uma empresa sem basear-se em qualquer ripo de análise e experiência, está simplesmente a jogar na bolsa, sendo uma operação muito arriscada.
Resultados passados não são garantia de resultados futuros, mas dá para ter uma ideia.
Seja qual for o caminho a seguir nas finanças pessoais, é importante começar o mais cedo possível, estudando e analisando o risco de cada veículo financeiro.
A ansiedade é conhecida como o síndrome do pensamento acelerado por um bom motivo. Para alguém que tem uma perturbação ansiosa ou já sofreu desta condição, sabe que a atenção dispersa-se por assuntos sem fim, como a assistir a um filme cheio de ação sem fim.
Se os pensamentos forem negativos, como preocupações, problemas, conflitos e outros, a mente do ansioso entra num espiral descendente e de sofrimento.
Por outro lado, se os pensamento forem positivos, como concretizações pessoais, um bom negócio que se realizou e outros, a mente do ansioso entra num espiral ascendente de excitação consumindo muita energia.
A pessoa ansiosa tem dificuldades em estar num estado neutro de atenção, e portanto, é difícil descontrair. Este estado revela-se também na dificuldade em tomar decisões, e se for um estado prolongado e persistente pode levar à exaustão ou mesmo esgotamento.
Por incrível que pareça, existem pontos fortes no ansioso, que são as capacidades criativas e analistas e a dedicação perante uma causa. O pensamento acelerado permite explorar mais ideias e desenvolver uma maior intensidade no trabalho. Uma desvantagem é compensada numa vantagem.
O ansioso vê o mundo numa lente de incerteza e de (in)decisões, mas que pode ser canalizado de uma forma positiva para mais atividades produtivas.
Depois de mais de dois meses em teletrabalho a partir de casa, na próxima semana regresso ao escritório. O confinamento profissional obrigatório terminou.
Os primeiros dias requereram alguma habituação, à semelhança do que acontece com qualquer mudança de hábitos significativa. Agora, que já estava completamente adaptado às novas circunstâncias, é tempo de voltar às antigas rotinas.
Até estou contente com o regresso à "quase normalidade" pois estava a utilizar os meus recursos pessoais incluindo computador, café e mais recentemente o ar condicionado com a chegada do calor. Não tinha qualquer compensação por parte da minha organização, tendo despesas adicionais para poder exercer as minhas funções.
No entanto, não me posso queixar, pois muita gente perdeu o emprego. É a típica história do mal o menos.
Algumas novas práticas vieram para ficar, como é o caso da videoconferência, que traz os benefícios de não ser necessário perder tempo em deslocações. As desvantagens são o excesso de reuniões pois estão literalmente à distância de um clique.
Como um colega disse: agora com o Zoom “facilmente” se faz uma reunião.
Independentemente de tudo, estou tranquilo e preparado para regressar ao trabalho na próxima semana!
O Wunderlist, umas das aplicações mais populares de sempre para a criação de listas de tarefas, foi finalmente encerrada a 6 de maio de 2020. A empresa de produtividade pessoal baseada em Berlim na Alemanha, tinha sido comprado em 2015 pela Microsoft, tendo o gigante tecnológico americano optado por fechar e desenvolver uma nova app com a mesma equipa.
Nesta série especial de artigos dedicado à nova aplicação Microsoft To-Do, vou apresentar e demonstrar como através de uma ferramenta simples, é possível criar e gerir de listas de tarefas que permitam gerir melhor o tempo e aliviar a pressão do dia-a-dia.
A vantagem da Microsoft To-Do em relação a todas as outras aplicações que já existem no mercado é a sua simplicidade, sem deixar de ser extremamente funcional. O facto de a aplicação ser gratuita também é um forte ponto a favor, bastando usar ou criar uma nova conta da Microsoft para usufruir da mesma.
Como dividir tarefas maiores em passos mais pequenos e manejáveis.
Como selecionar as tarefas a executar e começar o dia da melhor forma.
Como acompanhar objetivos e hábitos com a ajuda das listas de tarefas.
Se achar este artigo útil para a sua gestão do tempo faça um comentário. Se houver interesse suficiente, continuarei esta serie de artigos dedicado à criação e gestão de listas de tarefas no Microsoft To-Do.
Esta semana o blogue The Daily Habit foi referenciado no jornal expresso na newsletter matinal com o resumo do livro A Grande Estratégia de John Lewis Gaddis.
Trata-se de um livro que aborda a estratégia geral dos grandes líderes da história, desde a antiga Grécia e China até tempos mais recentes com a construção dos Estados Unidos da América.
Selecionei as passagens de Gaddis que considerava de maior relevo, e reconstrui o livro com os tópicos que conduziam o leitor na narrativa do autor.
É uma grande satisfação ver o meu trabalho mencionado num jornal de referência nacional como o Expresso, principalmente depois de dedicar longas horas a escrever neste blogue sem a espectativa de qualquer retorno financeiro ou outro, apenas partilhando na escrita a minha paixão pela expressão individual.
Iniciei este blogue com o objetivo geral de escrever sobre produtividade geral, tendo publicado artigos sobre a gestão do tempo, definição de objetivos, gestão do email, gestão das reuniões de trabalho, saber quando dizer não e outras técnicas para conseguir aproveitar melhor o tempo e conseguir fazer mais do que é importante.
Depois alarguei os temas para a liderança e comunicação, sendo também outro campo bastante abrangente. Foquei-me nas relações interpessoais, dinâmicas do poder, estratégia e de como podemos ter uma maior influência.
A resposta de Ferriss foi que deveríamos ser especialistas generalistas. Depois explicou que o que quis dizer com isto, é que podemos combinar várias áreas distintas para formar um novo ângulo sobre algo em podemos ter uma vantagem competitiva.
Dá o exemplo do lendário investidor Warren Buffet que o combinou o seu talento nas finanças com a capacidade de falar em público para atrair investidores e fazer negócios nos mercados financeiros.
Como é que posso, por exemplo, aplicar este conhecimento ao blogging?
1 – Saber quais as minhas principais áreas de competência
Engenharia, gestão de projeto, bolsa de valores, gestão do tempo, escrever, falar em público, desenvolvimento de sites e escrever em inglês.
2 – Saber quais das áreas anteriores tenho uma maior paixão para desenvolver a tempo parcial (pontuação de 1 a 5)
Engenharia (1), gestão de projeto (2), bolsa de valores (4), gestão do tempo (4), escrever em português (5), falar em público (2), desenvolvimento de sites (4) e escrever em inglês (4).
3 - Combinar duas ou mais áreas com 4 ou 5 valores para uma vantagem competitiva
Bolsa de valores (4) escrever em português (5) e desenvolvimento de sites (4): Já criei um blogue no wordpress.org com alojamento próprio onde partilho a minha estratégia de investimento e as minhas negociações na bolsa.
Gestão do tempo (5) e escrever em inglês (4): De certa forma é o que estou a fazer parcialmente no The Daily Habit em português, embora os temas vão muito mais para além da gestão do tempo como escrevi no início do artigo.
4 - Desenvolver um plano de ação
Blogue de finanças pessoais: já foi lançado há vários meses, com publicações diárias a documentar o meu caminho até à independência financeira, pelo que neste momento o plano está em marcha.
Blogue de gestão do tempo: Vou criar um novo blogue de gestão do tempo na língua inglesa focado num nicho da produtividade pessoal, por exemplo sobre i) definição de objetivos ou ii) gestão do email. (Paralelamente vou continuar com o The Daily Habit mais generalista em formato de diário.
5 - Aspetos práticos
Entre o trabalho, blogues e outras atividades importa criar algum equilíbrio para evitar o esgotamento. As intenções são boas, mas a saúde vem em primeiro lugar, pelo que as publicações do novo blogue de gestão do tempo terão de ser pausadas para conseguir apreciar o processo.
O novo blogue será criado numa plataforma gratuita como o Blogger ou Medium. Não pretendo rentabilizar o blogue pelo que não fará sentido gastar dinheiro. Este foi um dos vários erros que cometi em projetos anteriores, comprando domínios e alojamento online desnecessário.
Conclusão
Uma vantagem competitiva no mercado não se obtém com a generalização nem com o especialização, mas sim com uma combinação dos dois. O especialista generalista combina várias áreas eficazmente para oferecer uma nova perspetiva com maiores probabilidades de sucesso. Aqui foi apresentado o caso prático do blogging, mas o mesmo processo poderia ser aplicado a outro tema. É claro que existem exceções à regra, mas a menos que seja o próximo Einstein ou Ronaldo, deverá procurar um nicho comercial de várias áreas onde consiga prosperar.
Normalmente no que me envolvo gosto de aprofundar ao máximo, estudando e analisando a matéria de uma forma intensiva.
Foi assim com o método de yoga que pratico há mais de cinco anos, com as técnicas de terapia cognitivo comportamental (TCC) para a depressão e ansiedade, com o sistema de gestão do tempo e criação de listas de tarefas para elevar a produtividade, e mais recentemente com o desenvolvimento de uma estratégia de trading para obter a independência financeira no mercado de acões.
Ao mesmo tempo que estudava e investigava estas temáticas, com a exceção da terapia TCC por não estar apto profissionalmente nem ser psicólogo, criei um forte desejo por ensinar estas matérias a outros. Chamo a isto a síndrome do professor.
Esta síndrome não é prejudicial na sua essência, até porque é conhecido que a melhor forma de aprendermos algo é ensinando aos outros (ler os artigos O melhor jeito de aprender é ensinar e Você devia ensinar o que sabe (mesmo não sendo um especialista). Só se torna problemático quando reduz a produtividade pessoal, que defini no artigo anterior como a "Execução de todas as atividades inerentes, incluindo a gestão do tempo, que levam o indivíduo a trabalhar ou fazer para alcançar os seus objetivos."
De acordo com esta definição, se as minhas atividades não estiverem ligadas aos objetivos, existe uma desconexão com a realidade, e, portanto, uma quebra da produtividade pessoal.
A produtividade pessoal é um conceito vago, mas gostaria de avançar com uma definição para efeitos de clarificação.
Definição de produtividade pessoal segundo The Daily Habit:
"Execução de todas as atividades inerentes, incluindo a gestão do tempo, que levam o indivíduo a trabalhar ou fazer para alcançar os seus objetivos."
Desta definição depreende-se que a atividade da gestão do tempo é fundamental para a produtividade, mas não é única. Todas as atividades que possam contribuir para os nossos objetivos contribuem para aumentar a produtividade pessoal, e vice-versa no caso contrário.
Por exemplo, se um dos meus objetivos for encontrar um novo emprego ou ser promovido, todas as atividades inerentes como a atualização do curriculum vitae, networking, desenvolvimento de uma estratégia, etc. contribuem para a minha produtividade pessoal. Por outro lado, se não tiver o objetivo de encontrar um novo emprego ou ser promovido, estas atividades de nada me servem, constituindo apenas perda de tempo, e que poderia empregar noutras atividades “mais produtivas”.
Dei este exemplo porque muitos especialistas de recursos humanos dizem que devemos ter o CV sempre atualizado e o networking deve ser permanente, ou seja, uma procura passiva de novas oportunidades profissionais. Até certo ponto estes especialistas têm razão, mas do ponto de vista de produtividade pessoal isto não tem qualquer sentido.
Encontrar um novo emprego ou ser promovido, pelo menos para um cargo ou posição de relevo, como em tudo na vida, existe esforço, dedicação e persistência. É preciso trabalhar ativamente neste objetivo, e não passivamente na esperança que alguém se lembre de nós. A concorrência é feroz e competitiva, não permitindo uma posição tão “gentil” perante o mercado de trabalho.
Para termos uma maior produtividade pessoal, devemos obrigatoriamente definir os nossos objetivos, fazer uma boa gestão do tempo, executar todas as atividades inerentes e importantes, bem como livrar-nos ou dizer não a todas as outras atividades.
Sun Tzu nasceu em 544 A.C., e fontes discordam dos detalhes da sua vida e paradeiro. Sabemos que era de origem chinesa, estratega militar, escritor e filósofo.
O nome está ligado ao livro A Arte da Guerra, que influenciou fortemente a estratégia militar oriental e chinesa e a filosofia em geral.
Inicialmente tinha pensado em criar um blogue exclusivo a este livro, escrevendo um artigo por capítulo, num total de 13. Depois de iniciar o trabalho, reparei que embora algumas das lições do livro sejam intemporais, existem diversas traduções com diferentes interpretações, o que acabava por ser mais um trabalho de estudo literário do que as lições práticas que reteria do livro.
Assim, resolvi escrever num artigo único um resumo geral do livro, com a essência de cada capítulo.
Poderá também ler resumos de outros autores nos sites Culturagenial, Familialong ou Docsity. A blogue Artblog descreve o contexto histórico do livro. Os sites PsicanáliseCliníca e ManualdoHomemModerno apresentam as frases mais conhecidas do livro. Já o BlogdeEscala vai por outro caminho, e aplica as lições da Arte da Guerra ao montanhismo, para se ter uma ideia da versatilidade e áreas de aplicação do livro.
Introdução
Para Sun Tzu, a guerra é um grande esforço para empreender e não deve ser iniciada sem consideração detalhada. Para isso deve-se começar sempre por reunir toda a informação disponível.
1. Avaliação e planeamento
A principal mensagem deste capítulo é que uma análise e preparação fracas levarão ao fracasso. Sun Tzu descreve os cinco fatores fundamentais da avaliação e planeamento, tais como:
Este capítulo centra-se nos custos da guerra, sendo um conceito crítico de A Arte da Guerra. Sun Tzu sublinha que o conflito é caro e vencer o oponente sem conflito é sempre a melhor resolução. No entanto, se tiver de travar uma guerra, faça-o com determinação e o mais rápido possível.
3. Ataque Estratégico
Destruir o inimigo não é a maior forma de realização de guerra, mas sim capturá-lo e subjugá-lo sem lutar. Sun Tzu considera as seguintes as melhores estratégias de guerra:
- Perturbar os planos do inimigo - Impedir o inimigo de unir forças - Atacar no campo
E a pior estratégia de todas é cercar cidades muradas.
4. Posicionamento
Antes mesmo de se mover, deve pensar em evitar perdas. Um exército deve defender as posições existentes até estar pronto e capaz de avançar em segurança. Não se mexa sem rumo, mas aprenda a ver a abertura que o seu inimigo lhe dá. Quando lhe consegue detetar um erro, pode ganhar com pouco custo e força.
5. Forças
A criatividade é importante para ganhar guerras, mas se for desenfreada pode ser perigosa. A criatividade deve ser ligada à realidade e utilizada em conjunto com métodos de trabalho comprovados.
6. Pontos Fracos e Pontos Fortes
A ideia deste capítulo é atacar quando e onde o seu inimigo está menos preparado e capaz de defender. Faça o inimigo apressar-se a lutar contra si, e ele vai chegar cansado. Aparece onde o inimigo não espera, e vai apanhá-lo de surpresa. Mantenha posições que não podem ser atacadas e ataque posições que não sejam defendidas ou difíceis de defender.
7. Manobras
Este capítulo centra-se na logística da guerra. O conflito direto é perigoso e dispendioso, mas às vezes é necessário, só devendo ser usado no caso de ser inevitável.
8. Adaptação
Cada situação é única, mas pode reconhecer elementos familiares em qualquer situação única. Embora queiramos ser criativos, também queremos aderir a métodos comprovados que funcionem.
9. Movimento
Este capítulo detalha o movimento de um exército. Pode ser mais antiquado dada a guerra moderna, mas alguns elementos ainda são válidos na infantaria. São apresentadas algumas regras gerais, tais como:
- Acampe em terreno alto. - Não suba terreno alto para lutar. - Afaste-se do rio se o atravessar. - Ataque quando o exército está a meio caminho de atravessar um rio
10. Seis posições de campo
Este capítulo analisa os diferentes tipos de terreno e as vantagens e desvantagens de cada um. Estes são os seis tipos de terreno:
Por exemplo, o terreno acessível é fácil de deixar e voltar. O terreno pendente é fácil de deixar, mas difícil de voltar e não deve ser usado para lançar um ataque. Porque se o ataque falhar, não é fácil para si recuar para o lugar de onde veio.
As armas de hoje são bem diferentes, mas a estratégia mantém-se. Há cinco maneiras de usar o fogo na guerra, diz Sun Tzu, podendo queimar:
- Soldados no seu acampamento. - Armazéns. - Carruagens de mantimentos. - Armamento. - Lançando fogo entre as tropas inimigas.
13. Inteligência
A Arte da Guerra afirma que não existe tal coisa a realidade objetiva, mas sim interpretações diferentes da realidade. Quão perto interpretamos a realidade é um elemento importante de ganhar ou perder uma guerra. De certa forma, todas as guerras são guerras de informação.
Conclusão
A Arte da Guerra é possivelmente o livro de estratégia militar mais antigo e mais conhecido. Se bem que concetualizado num âmbito de guerra com o objetivo de um general planear e conduzir as suas tropas à vitória, hoje é usado, com as devidas adaptações. em áreas como os negócios e a política, ou qualquer função onde existam dinâmicas de poder. Substitua inimigos por concorrentes ou oponentes.