Depois dos meus objetivos delineados para 2021, consta-se que grande parte dos mesmos originam hábitos. Os hábitos consistem nas mesmas atividades repetidas ao longo do tempo, e são diferentes das tarefas, em que geralmente estas últimas são únicas.
Desta forma, os hábitos não devem ser geridos da mesma forma que uma lista de tarefas, pelo que neste artigo proponho a aplicação gratuita Loop disponível no Android para acompanhar as rotinas.
Na imagem acima encontra-se o quadro principal da aplicação com todos os hábitos que pretendo seguir. À semelhança dos objetivos, os hábitos encontram-se divididos por cores consoante a área: trabalho a vermelho, dinheiro a verde e pessoal a azul.
Cada hábito tem como objetivo um número de repetições por semana, que é facilmente configurável na aplicação. No início do processo de formação de hábitos, poderá ser útil usar alertas como lembrete.
Uma das grandes de usar uma aplicação de hábitos, è a capacidade de analisar estatísticas e relatórios. Nesta aplicação é possível visualizar os gráficos com o histórico e as melhores séries (dias consecutivos a repetir um hábito).
Estamos no final de dezembro, sendo o tempo ideal de reflexão para traçar os objetivos do ano novo em 2021.
À semelhança do ano passado, irei usar um mapa mental para apoio neste processo. A partir do centro do mapa, nascem as áreas que pretendo desenvolver: trabalho a vermelho, dinheiro a verde e pessoal a azul.
No trabalho, pretendo continuar a aplicar os princípios das leis do poder baseado nas obras de Robert Greene e Dale Carnegie, com especial incidência na arte de ouvir, falando menos.
No dinheiro, quero continuar a poupar uma percentagem dos meus rendimentos e desenvolver uma estratégia de trading na bolsa de valores. Se terminar o ano sem perder rendimentos na bolsa já será positivo.
Dividi a área pessoal em casa e saúde. Na casa quero cozinhar refeições vegetarianas e levantar-me cedo logo ao primeiro toque do despertador. Na saúde pretendo criar hábitos que promovam o relaxamento ocular para prevenção da degradação da visão devido à minha miopia.
É interessante notar que todos os objetivos de 2021 se traduzem em hábitos (não mostrado na imagem), com a repetição de atividades, e que têm de ser geridos de forma diferente das tarefas, mas esta explicação fica para outro artigo.
Depois do grande êxito As 48 Leis do Poder, Robert Greene surge com mais uma obra fenomenal em A Arte da Sedução. Desenganem-se aqueles que pensam que este livro é apenas destinado aos que pretendem atrair o sexo oposto (ou o mesmo sexo!). A sua essência vai muito mais longe, abrangendo os domínios da influência, persuasão, manipulação, psicologia e política.
A formação do autor tem origem em estudos clássicos, pelo que é de esperar inúmeros exemplos históricos de grandes sedutores como Marlyn Monroe, Giocomo Casanova, John F. Kennedy e muito outros.
Greene divide o livro em três partes. A primeira parte apresenta os nove tipos de sedutores, pois cada um de nós possui características únicas e pessoais que podemos usar para conseguir os nossos objetivos de atração, além de desenvolver características mais apelativas.
Na segunda parte, Greene afirma que a sedução só é eficaz nas pessoas certas, a que chama de vítimas, apresentando os 18 tipos mais suscetíveis do processo de sedução.
Finalmente, na terceira e última parte, o autor apresenta 24 técnicas de sedução, divididas por quatro fases: suscitar interesse e desejo, criar prazer e confusão, aprofundar o efeito através de medidas extremas e por último o golpe final.
Deixo a nível de exibição desta grande obra, um resumo das técnicas de sedução.
As 4 fases do processo de sedução
Primeira fase: suscitar interesse e desejo
Elejamos a vítima apropriada.
Criemos um falso sentimento de segurança. Aproximemmo-nos indiretamente.
Emitamos sinais variados.
Aparentemos ser um objeto de desejo. Criemos triângulos.
Criemos uma necessidade: suscitemos ansiedade e descontentamento.
Dominemos a arte da insinuação.
Participemos no seu estado de espírito.
Criemos a tentação.
Segunda fase: criar prazer e confusão
Mantenhamos o suspense: o que virá a seguir?
Utilizemos o poder diabólico das palavras para semear confusão.
Preste atenção aos pormenores.
Poetizemos a nossa presença.
Utilizemos a fraqueza e vulnerabilidade como estratégias para desarmar.
Confudamos desejo e realidade: a ilusão perfeita.
Isolemos a vítima.
Terceira fase: aprofundar o efeito através de medidas extremas
Demonstremos quanto somos importantes.
Efetuemos uma regressão.
Estimulemos a transgressão dos tabus.
Utilizemos motivações espirituais.
Associemos prazer e dor.
Quarta fase: o golpe final
Demos-lhes espaço para cair: o perseguidor é perseguido.
Depois da ultima edição à cerca de um ano a escrever 30 artigos em 30 dias consecutivos, está de volta uma nova edição deste desafio.
Pretendo terminar 2020 com uma reflexão do ano que passou e entrar em 2021 com os novos objetivos anuais definidos, e nada melhor do que escrever regularmente, neste caso diariamente, para colocar as prioridades em dia.
Gosto de introduzir novas regras nestes desafios, e nesta edição pretendo publicar cada artigo com cerca de 150 palavras. Isto obriga-me a ser sucinto, escolhendo os pontos principais de suporte, e evitando divagar em elementos literários não essenciais.
Os temas abordados desenvolvem-se à volta da bandeira da produtividade pessoal, ou seja, em sermos uma melhor versão de nós próprios. Para isso, temos de descobrir primeiro o que é importante, e depois criar estratégias, planos e táticas que nos levem mais perto das nossas metas, sempre de uma forma equilibrada na medida do possível.
O desenvolvimento de uma carreira de sucesso exige que se dominem e apliquem as leis de poder. Robert Greene, na sua obra seminal as 48 leis do poder, apresenta as soluções para sobreviver e prosperar numa organização competitiva.
Neste artigo descrevo as leis que considero essenciais para a manutenção do poder, enquanto se aguarda uma oportunidade profissional maior.
Lei 1 – Não se sobreponha ao mestre
Importa não melindrar o chefe, e levar o mesmo a pensar que detém o controlo, mesmo que na prática não o tenha.
Lei 3 – Não revele os seus objetivos
Ao revelar os seus objetivos, os seus oponentes poderão preparar armadilhas para o impedir de avançar.
Lei 4 – Diga o menos possível
Ao falar demais, está a ser um comum mortal, não podendo criar mistério e suspense necessários a uma liderança mais eficaz.
Lei 5 – Guarde a sua reputação
Importa ser um bom profissional, em qualquer situação, pois quando surgir a oportunidade não irão ter nada a apontar.
Lei 9 – Não discuta. Demonstre.
Esta lei é evidente, pois ninguém quer estar rodeado de um cretino. Pode conseguir o que quer, a fazer, em vez de discutir e apresentar desculpas.
Lei 10 – A miséria é contagiosa. Evite-a como uma praga.
Livre-se de influências negativas, pois negatividade gera negatividade.
Lei 18 – Não se isole
Uma pessoa isolada é mais fácil de atacar.
Lei 35 – Saiba qual o tempo certo
Talvez o cargo de direção ou outro que almeja não seja no tempo certo, fazendo com que as suas ações neste sentido sejam infrutíferas.
Lei 36 – Ignore os pequenos problemas
Os pequenos problemas são distrações e perda de energia, quando deveria concentrar os seus esforços em problemas maiores, que o levam mais longe.
Lei 46 – Não provoque a inveja
Ao criar inveja, irá criar mais inimigos e contorcer os seus oponentes, fazendo com que os mesmos o queiram prejudicar ainda mais.