A Arte da Sedução de Robert Greene: Resumo do Livro - As Minhas Notas
Depois do grande êxito As 48 Leis do Poder, Robert Greene surge com mais uma obra fenomenal em A Arte da Sedução. Desenganem-se aqueles que pensam que este livro é apenas destinado aos que pretendem atrair o sexo oposto (ou o mesmo sexo!). A sua essência vai muito mais longe, abrangendo os domínios da influência, persuasão, manipulação, psicologia e política.
A formação do autor tem origem em estudos clássicos, pelo que é de esperar inúmeros exemplos históricos de grandes sedutores como Marlyn Monroe, Giocomo Casanova, John F. Kennedy e muito outros.
Greene divide o livro em três partes. A primeira parte apresenta os nove tipos de sedutores, pois cada um de nós possui características únicas e pessoais que podemos usar para conseguir os nossos objetivos de atração, além de desenvolver características mais apelativas.
Na segunda parte, Greene afirma que a sedução só é eficaz nas pessoas certas, a que chama de vítimas, apresentando os 18 tipos mais suscetíveis do processo de sedução.
Finalmente, na terceira e última parte, o autor apresenta 24 técnicas de sedução, divididas por quatro fases: suscitar interesse e desejo, criar prazer e confusão, aprofundar o efeito através de medidas extremas e por último o golpe final.
Deixo a nível de exibição desta grande obra, um resumo das técnicas de sedução.
As 4 fases do processo de sedução
Primeira fase: suscitar interesse e desejo
- Elejamos a vítima apropriada.
- Criemos um falso sentimento de segurança. Aproximemmo-nos indiretamente.
- Emitamos sinais variados.
- Aparentemos ser um objeto de desejo. Criemos triângulos.
- Criemos uma necessidade: suscitemos ansiedade e descontentamento.
- Dominemos a arte da insinuação.
- Participemos no seu estado de espírito.
- Criemos a tentação.
Segunda fase: criar prazer e confusão
- Mantenhamos o suspense: o que virá a seguir?
- Utilizemos o poder diabólico das palavras para semear confusão.
- Preste atenção aos pormenores.
- Poetizemos a nossa presença.
- Utilizemos a fraqueza e vulnerabilidade como estratégias para desarmar.
- Confudamos desejo e realidade: a ilusão perfeita.
- Isolemos a vítima.
Terceira fase: aprofundar o efeito através de medidas extremas
- Demonstremos quanto somos importantes.
- Efetuemos uma regressão.
- Estimulemos a transgressão dos tabus.
- Utilizemos motivações espirituais.
- Associemos prazer e dor.
Quarta fase: o golpe final
- Demos-lhes espaço para cair: o perseguidor é perseguido.
- Utilizemos atrativos físicos.
- Dominemos a arte da iniciativa audaz.
- Cuidado com os efeitos secundários.