O Ego na Gestão de Equipas
Como gestor de projeto deparei-me recentemente com um dos membros da equipa (subordinado) a contactar diretamente outra entidade para o qual não tinha autoridade.
Tudo isto se mantinha em pano de fundo sem eu saber, mas o elemento teve o azar de ser“apanhado em flagrante”. A sua reação foi de espanto quando me viu, mas felizmente consegui manter a minha postura e continuar como se nada tivesse acontecido. A melhor atitude que podia ter tomado, pois qualquer outra attitude a quente no momento iria diminuir a minha autoridade.
Depois do acontecimento, refleti sobre o que tinha acontecido, e ponderei se valeria a pena tomar alguma ação direta nos transgressores com a quebra do organograma.
Ponderei várias medidas, confesso que alguma maquiavélicas, mas no final optei por não fazer nada, apenas iria massajar o meu ego e iria inflamar ainda mais o problema.
Na gestão de equipas, pensar com a razão em primeiro lugar quando existem problemas pode não ser fácil, mas é importante manter a calma mais do que nunca. O contrário é ser levado pelas emoções ou ego, o que geralmente não dá bom resultado.