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The Daily Habit

Diário de produtividade pessoal

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Perfecionismo Bom e Perfecionismo Mau

Quando se fala em perfecionismo, muitas pessoas associam esta característica pessoal a algo negativo. Frases como “não sejas tão perfecionista” ou “deixa-te de perfecionismos” fazem parte do nosso dia-a-dia.

Este tipo de pensamento é típico de uma visão do mundo com uma lente de branco ou preto. Na realidade a lente é mais da cor cinzenta, e o perfecionismo pode ser considerado tanto mau como bom. Vou dar dois exemplos.

Primeiro exemplo

Imagine que quer preparar um almoço especial para a sua família. Encontra uma receita na Internet sendo que tem todos os ingredientes em casa à exceção de dois. A receita é possível de ser feita, podendo não utilizar os ingredientes em falta ou substitui-los por outros que tenha em casa.

Decide de qualquer modo que quer cumprir a receita á risca e desloca-se ao seu supermercado habitual. Neste supermercado não encontra os ingredientes que procura e visita outro supermercado. Neste apenas encontra um dos ingredientes.

Como quer fazer uma receita perfeita, vai ainda a outro supermercado, onde para sua surpresa não encontra o ingrediente em falta. Não contente ainda visita um novo supermercado onde não existe o que quer. Acaba por desistir e voltar para casa fazendo a receita com o que tem.

De que perfecionismo se trata este exemplo?

Segundo exemplo

Imagine agora que tem um potencial cliente que o colocou entre os principais candidatos a trabalhar num projeto, que se conseguir ganhar poderá fazer com que a sua firma cresça significativamente no seu mercado. Informa-se sobre quem são os seus concorrentes, analisando os seus pontos fortes e fracos, e comparando com a sua organização.

Depois procura saber quem é ou são os responsáveis dentro da firma do seu potencial cliente pela decisão da contratação.Depois de saber quem são os responsáveis, procura informar-se sobre cada um deles e os contactos que tem em comum de modo a saber mais sobre os requerimentos do processo de contratação. Com esta informação procura agendar uma reunião com os elementos decisores para saber o feedback da sua proposta em relação aos seus concorrentes e de como pode melhorá-la.

Com este novo feedback refaz a sua proposta de modo a ficar rigorosa de modo a ir de encontro às verdadeiras necessidades do seu cliente.De seguida faz um acompanhamento rigoroso para garantir que a sua proposta seja a escolhida, fazendo tudo o que for necessário.

De que perfecionismo se trata este exemplo?

Conclusão

Se respondeu no primeiro exemplo perfecionismo mau e no segundo exemplo perfecionismo bom acertou. Como vê, o perfecionismo não deve ser visto unicamente como algo mau, nem tão pouco como algo bom. A verdade é que se situa numa área cinzenta, podendo ser mau ou bom consoante o caso a que se aplica. Na próxima vez que tiver de fazer alguma coisa, decida o que é importante, e planeie o tempo de acordo.

Perfecionismo: Saber Quando Dizer Basta

Jogo de dardos com seta no meio

Tenho um peculiar interesse pelo desenvolvimento de sites, nomeadamente na criação de páginas web utilizando conceitos básicos de programação em HTML e CSS. Estas são as principais linguagens que browsers como o mozila firefox ou o google chrome empregam para render a página da Internet que está a ler agora.

Se algum dos leitores já programou, sabe o quanto moroso pode ser este processo, em especial quando existem erros de programação.

Nestes casos pode-se estar por vezes horas ou mesmo dias até descobrir onde está determinado problema. Muitas vezes o erro de um código pode estar na simples substituição de um ponto por uma vírgula por exemplo.

Isto levanta um sério problema para pessoas com personalidade ou tendência de perfecionismo, que é o meu caso. É importante aperfeiçoar ou aprimorar as técnicas que utilizamos nas nossas tarefas de uma forma geral, mas deve existir um ponto em que é preciso dizer basta, e aceitar o trabalho como está. Por outras palavras, aprender a viver com a imperfeição.

É claro que em determinadas profissões não é expectável ser menos do que perfecionista, como é o caso de um cirurgião. No entanto, na maioria das situações, existe um ponto em que o esforço adicional não compensa os resultados a mais obtidos.

O princípio de Pareto ou regra dos 80/20 apresenta uma teoria interessante neste sentido, enunciando que 80% dos nossos resultados advêm de 20% do nosso esforço. Os restantes 20% dos resultados para atingir os 100% advêm de 80% do esforço.

Para a maioria das situações do dia-a-dia, em que não existe uma necessidade de perfecionismo como o caso um assunto de vida ou de morte, não fará mais sentido trabalhar somente 20% do tempo previsto nas tarefas para obter 80% dos resultados, libertando tempo para outras atividades?

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