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The Daily Habit

Diário de produtividade pessoal

The Daily Habit

Diário de produtividade pessoal

Mr. Nice Guy

Depois do contacto com as leis do poder e de como as dinâmicas de influência interpessoal funcionam, escolhi a harmonia como modo de vida.

As leis do poder de Robert Greene são muito duras, ao estilo maquiavélico, em que os fins justificam os meios. Infelizmente, este é o tipo de filosofia necessário para prosperar no mundo corporativo e dos negócios.

Por outro lado, a filosofia transmitida por Dale Carnegie, na obra clássica Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, diz que devemos ser agradáveis e pensar primeiro nas necessidades dos outros. Este é o Mr. Nice Guy.

Situações diferentes requerem estrategias diferentes.

Se por exemplo, quer ser promovido ou promovida no trabalho, então deve escolher Maquiavel, porque alguns dos seus colegas e concorrentes terão de ficar para trás. Nem todos conseguem uma promoção e cabe a si ser mais “esperto ou esperta” que os outros, isto é, se quer obter um lugar na sua organização com mais poder (e dinheiro).

Se por outro lado, quer dedicar-se a um projeto que dependa mais de si, como escrever um livro, fazer um curso, ou como no meu caso investir na bolsa, e que não requer grande trabalho de equipa, então deve seguir Carnegie, o caminho do Mr. Nice Guy.

Ao escolher Carnegie em detrimento de Maquiavel irá conseguir cultivar um ambiente externo mais positivo e menos competitivo, que o ajudarão a ser mais produtivo em qualquer atividade que requeira uma maior concentração e não dependa tanto dos outros.

(Novos) Horizontes para 2022

Depois das festas de Natal já cheira a 2022, mais uma vez sobre a sombra do COVID 19. Independentemente de tudo, é possível e desejável ter planos para o ano novo. A vida não acabou, nem vai acabar, pelo menos para quem é saudável e teve a sorte de não ser afetado seriamente pela “pandemia” ou qualquer outro tipo de doença seria.

Existem áreas profissionais como o turismo que efetivamente foram fustigadas pelos tempos em que vivemos. Cabe a cada um adaptar-se e fazer o melhor que consegue.

No meu caso, tenho a felicidade de ter um emprego de que gosto, que me dá qualidade de vida. O senão são os ganhos financeiros anémicos e poucas perspectivas de evolução profissional, o que é frustrante.

Tive de aprender a conviver com esta situação, tirar partido do que tenho e a procurar o que não tenho. Depois de experimentar vários modelos de complemento financeiro (consultor independente, negócio online e bolsa de valores) encontrei neste último a minha praia.

Conto assim em 2022 continuar a desenvolver a estratégia de investimento nos mercados financeiros, além de consolidar a posição na minha organização. Estes dois pontos serão desenvolvidos em futuros artigos.

Retomar o Exercício Físico

Há cerca de um mês que não estou a fazer exercício físico. Tudo começou com uma grande constipação (não COVID!), mas depois de estar recuperado não retomei a prática.

Há largo anos que isto não acontecia, estar tanto tempo sem fazer desporto. Porque será que é tão fácil abandonar uma hábito saudável, e difícil retomar o mesmo?

Não tenho resposta a esta pergunta, talvez um psicólogo ou um “cientista social” o possa fazer. O que sei, é que tenho de encontrar a chamada “força de vontade”, para regressar ao exercício físico, um dia de cada vez, até incorporar o mesmo na minha cadeia de hábitos.

Descanso e GTD

Há poucos dias tinha decidido colocar em pausa as listas de tarefas. Cheguei à conclusão que estava a acusar alguma exasutão de excesso de trabalho, resolvendo abandonar atividades, a começar pelas listas.

O certo é que as listas têm permitido organizar as minhas ideias e a ser imensamente mais produtivo. Não terá sentido deixar aquilo que funciona, mas procurar reorganizar outras áreas da minha vida.

Em vez de trabalhar sete dias por semana por exemplo, poderei reservar o sábado para o lazer com tarefas diferentes do dia-a-dia, proporcionando algum repouso e a distração necessária.

Sou um entusiasta do método de gestão do tempo GTD de David Allen, tendo vindo a aprimorar esta arte nos ultimos anos. Este sistema de produtividade pessoal apresenta um modelo para a criação e manutenção de listas de tarefas.

Existem várias formas de implementar este sistema, dependendo do contexto e necessidades particulares de cada pessoa. Talvez por este facto, do GTD ser flexível, que torna mais difícil a sua implementação, requerendo alguma prática.

Conto noutro artigo escrever como estou a implementar o método GTD para leitor ver como tudo isto funciona na prática.

Até lá, descanso, descanso, descanso, ...

Uma Pausa nas Listas de Tarefas

Depois de vários anos a manter listas de tarefas com um grande nível de produtividade, nas últimas semanas tenho usado pouco esta ferramenta, talvez para fazer uma pausa em primeiro lugar.

Uso mais as listas de tarefas no trabalho. A progressão na carreira está estagnada, e confesso que não tenho motivação para ser mais produtivo que os meus colegas, pois as recompensas não são nenhumas, além da pequena motivação pessoal de superação.

As minhas tarefas mais importantes são sob a forma de hábitos, em que não preciso de qualquer apoio para me recordar do que tenho de fazer, as atividades já estão impregnadas nas minhas rotinas.

Se esquecer de alguma coisa no serviço que seja necessário fazer, alguém irá recordar, como costumo fazer com os outros quando não respondem a algum pedido. Se não for lembrado, é porque a tarefa não era assim tão importante e era dispensável.

Isto não significa que abandono definitivamente as listas de tarefas, só uma pausa. As listas são apenas uma componente da produtividade pessoal para quem as usa. Logo que se justifique, avaliarei e retomarei as mesmas.

Até breve listas de tarefas!

Outubro

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Agora que a sociedade está a regressar ao normal, as pessoas começam a fazer planos.

No meu caso, não tenho expectativas profissionais relacionadas com a minha formação principal de engenharia. Foram anos de estudo, primeiro numa licenciatura, e mais tarde num mestrado.

Porquê investir tanto num curso, se depois não se vêm benefícios? Talvez o meu propósito maior não esteja alinhado com a progressão na carreira. Isto talvez funcione a nível subconsciente, pelo menos é a minha teoria.

Posso, no entanto, criar o melhor ambiente de trabalho possível no meu emprego, mesmo que não tenha objetivos de subir na organização.

Um bom ambiente com os colegas e dirigentes permite-me andar mais feliz, com menos stress, e ganhar energia e equilíbrio para a minha atual obsessão, que é negociar nos mercados financeiros.

As técnicas de Como fazer amigos e influenciar pessoas de Dale Carnegie é tudo o que é preciso para criar um ambiente positivo no trabalho e em casa. As 48 leis do poder de Robert Greene são essenciais para quem almeja um cargo mais alto e apresenta técnicas mais agressivas, muito ao estilo da arte da guerra da Sun Tzu.

Ao contrário da ciência, que progride de dia para dia com novas descobertas, não existe nada de significativamente novo na maioria das profissões e ocupações, com exceção da adaptação aos avanços das novas tecnologias.

Para alguém estar no topo, digamos nos 10% melhores, tem primeiro de trabalhar mais do que os outros 90%. Segundo, tem de ter uma paixão intensa por aquilo que faz, pois só assim é possível trabalhar mais do que os outros por um longo tempo e ultrapassando os obstáculos.

Algumas vezes podemos trabalhar mais do que os outros e gostar daquilo que fazemos, mas mesmo assim não ter sucesso. Possivelmente isto acontece porque não esxiste mercado para os nossos serviços. Nestes casos, o melhor é mudar de mercado, mas atenção, porque só depois de muito trabalho se pode chegar a esta conclusão.

Malcolm Gladwell escreveu no seu grande livro Outliers que um especialista se constrói em 10.000 horas de trabalho. Claro que isto é aproximado e depende de cada atividade, com mais ou menos horas, mas dá para ter uma ideia de que o sucesso não cai do céu. Portanto, não espere com apenas mil ou duas mil horas de trabalho conseguir testar a validade da sua ideia, quanto mais com cem ou duzentas horas de dedicação.

Esta tese é também explorada no livro Maestria de Robert Greene se quiser desenvolver este tópico.

Hábitos que Contam

Quando escolhi o nome para este blog (The Daily Habit), mal eu poderia esperar que bons hábitos são a componente principal de um plano de produtividade pessoal de sucesso.

Sempre pensei que a definição de objetivos eram a peça central e Graal do sucesso, mas estava enganado. Não definimos objetivos, estes nascem naturalmente a partir das nossas rotinas diárias, para o bem e para o mal.

Se tivermos bons hábitos, temos uma maior probabilidade de trabalhar em objetivos significantes. Por outro lado, se tivermos maus hábitos, temos uma menor probabilidade de trabalhar em objetivos que nos conduzam mais além.

Hábitos = Presente
Objetivos = Futuro

Só conseguimos viver o presente. Um bom presente pode criar um bom futuro. Um mau presente tem mais hipóteses de criar um mau futuro.

Cuidar da nossa saúde é um exemplo de um bom hábito. Ter a melhor educação possível estudando numa boa escola ou universidade no caso de crianças ou jovens adultos, ou ter a melhor formação contínua no caso de adultos, é outro exemplo de um bom hábito. Por outro lado, se nos descuidarmos na nossa alimentação ou abusarmos do álcool não podemos esperar estar nas melhores condições para prosseguir seja o que for e tiver significado.

Talvez por isso, muitos pais se preocupem em dar a melhor educação aos seus filhos, pois sabem como é importante.

Exercício: Quais os hábitos ou rotinas em que consigo trabalhar agora, e quepodem conduzir a um melhor futuro?

Exemplo pessoal

  • Manter um ambiente positivo no trabalho e em casa
  • Estudar e investir nos mercados financeiros (a minha obsessão)
  • Relaxar a visão (tenho alta miopia), o que implica ter hábitos saudáveis como tempo ao ar livre, pausas regularespraticar yoga

Escrever um Livro em 2021

Já há algum tempo que penso escrever um livro. Depois de concluir a  de mestrado em 2018 sentia-me com estamina para continuar a pesquisar e a escrever. Primeiro veio a ideia de uma tese de doutoramento na minha área profissional de engenharia, mas rapidamente conclui que o esforço e custo traria poucos benefícios.

Depois chegou a ideia de um livro sobre produtividade pessoal, já que me tornei um “cromo” a fazer listas de tarefas que me ajudaram imenso a ser mais eficaz. Infelizmente não existe mercado de leitores em português para justificar publicar uma obra para aprender a gerir melhor o tempo. Mesmo no mercado internacional em inglês são raros os autores de sucesso.

Conclui que as pessoas não querem o trabalho inerente a uma maior eficácia, mas sim os resultados, o que é uma contradição, não se tem uma coisa sem a outra. Mas enfim, é a realidade.

Após três anos imerso nos mercados financeiros com milhares de horas de estudo e prática, chegou mais uma “ideia luminosa” para um livro, evidentemente sobre o investimento na bolsa.

Este é um tema com uma maior audiência se pensarmos na comunidade lusófona, em especial se tiver desenvolvido um sistema de trading com resultados.

Será que algum destes projetos irá sair da gaveta? Pois bem, não sei, mas quero criar uma rotina para escrever um pouco todos os dias de uma forma estruturada. Página a página se conclui um livro.

O Método dos 4 Passos para os Obsessivo Compulsivos

Brain Lock de Jeffrey M. Schwartz

Sempre fui muito obssecado e compulsivo com as tarefas que tive pela frente. Alguns exemplos incluem aprender inglês, estudar yoga, problemas no trabalho, negociar nos mercados financeiros e muitas outras atividades.

Se um certo nível de obsessão é saudável para se evoluir em qualquer matéria, por outro lado, os excessos podem ser prejudiciais para a saúde, originando níveis indesejados de ansiedade e até insónias. No extremo, chega-se ao transtorno obsessivo compulsivo, uma condição médica.

Na minha pesquisa por este tipo de condição, e a título de auto ajuda, li o livro do psiquiatra americano Jeffrey M. Schwartz, Brain Lock, que na tradução para o português pode ser lido literalmente como Cérebro Bloqueado.

Schwartz apresenta uma abordagem de quatro passos para tratar o transtorno obsessivo compulsivo, com base na Terapia Cognitiva ComportamentalMindfulness.

Passo 1: Rotular

Quando um pensamento obsessivo ou um comportamento compulsivo ocorre, a primeira coisa a fazer é ter consciência do pensamento ou comportamento.

Passo 2: Reatribuir

Depois da tomada de consciência, é importante reconhecer que o problema não está na pessoa, mas sim na condição médica deste transtorno, que o autor acredita ser causado por um desiquilibrio químico no cérebro.

Passo 3: Recentrar

Depois dos primeiros dois passos, chegamos à parte prática que exige um maior esforço e força de vontade. Em vez de reagirmos de imediato ao comportamento compulsivo, o melhor é virar a nossa atenção para outra tarefa qualquer que seja agradável ou útil. Schwartz usa como bitola de tempo o período de 15 minutos para nos concentramos noutra atividade, que pode ser aumentada ao longo do tempo.

Passo 4: Reavaliar

O quarto e último passo, a reavaliação, é um processo contínuo, que vai sendo desenvolvido com a prática dos três primeiros passos. Vamos tomando consciência do transtorno obsessivo compulsivo, ao mesmo tempo esperando que as obsessões e compulsões vão se tornando cada vez com menor intensidade. A ansiedade associada também deverá reduzir com uma melhoria do bem estar.

O método dos quatro passos na prática

Passo 1: Reconheço que estou a ter um pensamento obsessivo (dar nome) e/ou um comportamento compulsivo (dar nome).

Passo 2: Este pensamento e/ou comportamento não sou eu, é um desiquilibrio químico no meu cérebro.

Passo 3: Vou agora concentrar-me noutra tarefa pelo menos quinze minutos e depois já volto ao pensamento ou comportamento anterior.

Passo 4: Repetir os três primeiros passos pelo menos uma vez por dia, aumentado cada vez mais o tempo no passo 3, e chegar a um momento em que os pensamentos obsessivos e/ou comportamentos compulsivos já não controlam tanto a nossa vida.

Conclusão

transtorno obsessivo e compulsivo é uma condição médica séria que Schawartz acredita ser causada por um desiquilibrio químico no cérebro. Ao se praticar o método dos quatro passos, baseado no Terapia Cognitiva ComportamentalMindfulness, este desiquilibrio poderá ser reduzido, com o objetivo de chegar a um momento em que já não somos governados por impulsos destruidores.

É importante notar que este método exige uma prática continua e persistente se uma pessoa quer ver resultados, porque é muito fácil voltar à maneira antiga de fazer as coisas.

A Forma Como Definimos Objetivos Poderá estar Errada

Nos últimos tempos tenho pensado porque será que a maioria das pessoas não consegue definir objetivos. Cheguei a uma possível conclusão de que o problema poderá estar na forma como pensamos sobre os mesmos.

Definir objetivos é um processo inconsciente que depende do ambiente e experiências que vivemos, ao contrário de um processo consciente e de “obrigação”.

Isto poderá explicar porque as resoluções de ano novo e a criação de sessões de trabalho para encontrar novas metas não funciona. Isto não quer dizer que os objetivos não sejam importantes, mas que nos chegam através da inspiração em que não escolhemos o melhor altura. São uma espécie de momento Eureka!.

É deste modo mais importante escolher os livros que lemos, os amigos que temos, a educação que prosseguimos, as organizações em que trabalhamos, que os objetivos acabam por surgir naturalmente como uma necessidade clara, que nos impulsiona numa força motivadora.

É por isso que agora penso:

Não definimos objetivos, os objetivos é que nos definem.

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